quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Barquinho que vais passando

Barquinho que vais passando
No rio da minha terra
Quantos sonhos vais levando
Quantas marés vais matando
Como se foras prà guerra?

Lentamente, lentamente
Olho o rio e olho o mar
Na distância de um batel
Que nunca me leva nele
Por ter medo ao meu olhar.

Olha o barco sem barqueiro
Que vai vogando no rio
Onde está o marinheiro
Destemido e aventureiro
Que matará meu fastio?

O rio passa e não passa
Só eu passo e ele não
Que meu sonho o embaraça
E ele finge ser vidraça
Com cortinas de ilusão.

Olho o barco, olho o rio
Olho as vagas uma a uma
Será que aguento o fastio
Sem temor nem arrepios
De vogar por esta bruma?

Tanta bruma e nevoeiro
Que engolem o meu barquinho
Onde está o marinheiro
Destemido e aventureiro
Que guiará seu caminho?

Lentamente vai vogando
De encontro às marés
Que me chamam, pranteando
Os sonhos que vou deixando
Nas quimeras que não vês…

(Felipa Monteverde)

Não consigo imaginar a dor de perder um filho...
Não quero imaginar a dor de perder um irmão...
O mar, paixão de muitos, dor de outros...
Os meus sentimentos, as minhas orações estão com a família daqueles que o mar levou...

domingo, 13 de dezembro de 2009

O tempo perguntou ao tempo quanto tempo o tempo tem, o tempo respondeu ao tempo que o tempo tem tanto tempo quanto tempo, o tempo tem.

Quanto tempo tem o tempo?

É verdade: mas afinal quanto tempo tem o nosso tempo? Quantas vezes somos confrontados com a expressão "Não posso, não tenho tempo..." Pois é, não temos tempo. Mas se houver uma necessidade maior arranjamos sempre um buraquinho de tempo na nossa rotina. Então porque é que, por vezes, nos desculpamos com a falta de tempo? Se tivermos vontade e gerirmos bem o nosso tempo, vamos, com toda a certeza, conseguir fazer tudo sem prejudicar nada nem ninguém. É preciso desprendermo-nos do egoísmo, fugir do comodismo e viver uma vida que ainda tem muito que ser vivida...

sábado, 12 de dezembro de 2009

Feelings - Il Divo

Prima c’eri ora no
Prima amavi ogni mio respiro
Spiegami di come i brividi ora sono
Le spine di un amore alla fine
Mi baciavi ora no
Mi parlavi fino a tarda notte
Tra di noi c’era tutto ora niente
Feelings sto parlando di feelings
Dove si va se non c’e
Feelings
Come si fa per tenerlo con se
Dimmi se dimmi che forse credere si puo
Oh feelings dove si va se non c’e
Eun dolore che oramai
Tu lo sai e per noi una lama gelida
Sorridevo ora piango
Oh feelings sto parlando di feelings
Dove si va se non c’e
Feelings
Come si fa per tenerlo con se
Persi nella scia
Di una storia che va via
Dietro si va se non c’e
Feelings
Come si fa per tenero con se
Dimmi se dimmi che forse credere si puo
Oh feelings dove si va se non c’e
Come si fa per tenerlo con se
Dimmi se dimmi che forse credere si puo
Oh feelings dove si va se non c’e
Dove si va se non c’e

(Escrito por J. Elofsson, adaptação para italiano por Cheope)

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

O Amor

O amor é paciente,
o amor é prestável,
não é invejoso,
não é arrogante nem orgulhoso,
nada faz de inconveniente,
não procura o seu próprio interesse,
não se irrita nem guarda ressentimento.
Não se alegra com a injustiça,
mas rejubila com a verdade.
Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais passará.

1 Coríntios 13, 1-13