Hoje fiz uma viagem, uma viagem pela minha pessoa. Uma viagem pela minha cabeça, pelo meu coração, pelo meu eu. Pela minha moral, pela minha ética, pelo meu ser.
A minha cabeça mostrou-me que a confusão é criada por cada um, que vê o que quer ver, que ouve o que quer ouvir e que diz o que quer dizer. "É preciso ver as coisas como elas são. É preciso ver, ver." E para ouvir é necessário saber escutar, e não tentar adivinhar o que algo significa. Todos temos a nossa veia de realizador de cinema, mas a vida já está cheia de suspense, não precisamos de o criar onde o não há. Quando dizemos algo, soltamos para fora, dizemos o que queremos embora muitas vezes não se queira dizer o que se disse...
Por seu lado, o meu coração mostrou que o sentimento não existe porque se quer, o sentimento desabrocha. É impossível não sentirmos algo relativamente a qualquer coisa. É verdade! A indiferença (que apesar de se sentir é exactamente por não se sentir) já não existe, quando alguém diz "é-me indiferente" é porque nunca pensou/ou lhe aconteceu o assunto. Não conseguimos, aliás, não devemos conseguir ser indiferentes ao que nos rodeia. A indiferença seca-nos, mata-nos aos poucos...
O meu eu sorriu-me...
Fiz uma viagem, uma viagem enorme...
E quanto mais viajo, mais me apercebo...
A beleza está nas coisas mais simples...
A amizade onde menos se procura...
O amor habita numa concha...
A alegria está em cada um...
A verdade está em nós e
o futuro... "Só a Deus pertence..."
4 comentários:
Podes crer que é isso tudo o que tu disseste, nem mais nem menos :D
Adorei o teu texto :D
Obrigada! Também ando a ler os teus.. E gosto! :D
Obrigada ;D
ah agora ja percebi a cena do velório xD
Eu realmente adorava entrar para a TFIPCA! Mas não tenho tempo nenhum, mesmo assim nao tiro a hipótese de entrar para o ano ou assim! :D
Tens toda a razão naquilo que dizes :)
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